Antes de entrarmos diretamente no tema do decréscimo populacional, permíta-me fazer um paralelo com algo que já ocorreu: o medo da tecnologia e da robotização.
Antes se divulgava a informação de que a tecnologia iria substituir a mão-de-obra e, consequentemente, gerar desemprego. Isso era um terror para todos e o que muita gente fazia era não ver esse tipo de notícia e até tentar colocar algum texto em lei para o impedir. Inclusive na nossa Contituição há algo visando evitar tal processo.
Mas hoje se vê que ela também cria empregos que antes não existiam, como o de desenvolvimento de marketing e gestores digitais, de nanotecnologia, o de manutenção desses novos equipamentos e programas, o do aprimoramento de outros, o do comércio virtual e tantos outros.
Nos países em desenvolvimento, situação em que nem todos estão, há ainda o aumento do custo da mão de obra, um fenômeno natural, pois todos desejam ganhar um pouco mais para poderem viver melhor. Isso, aliado à facilidade de se fabricar os produtos com menor custo, devido ao desenvolvimento tecnológico, pode fazer, e faz, com que a substituição de uma peça ou item de consumo fique mais barato do que consertá-lo, gerando um aumento ainda maior de itens produzidos. E assim temos uma maior quantidade de lixo, …mas isso é outro tema.
Veja que, se baixar o custo de qualquer produto é outra meta, uma vez conseguido, mais pessoas poderão ter acesso a ele, subindo a produção e consequentemente aumentando a quantidade de trabalhadores. Enfim, é um ‘toma lá dá cá’ que acaba sendo benéfico a todos.
Assim, o que a princípio parecia uma enorme catástrofe, hoje pode ser visto como progresso. Porém, não se pode deixar de pensar que o equilíbrio é a chave para que tudo possa ser feito sem que alguém tenha que ter prejuízo.
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Muito obrigado.