A entrevista mostrada abaixo tem um importante conceito a ser usado em todas as partes, é uma forma de entender o que deve ser considerado em um julgamento. Na Alemanha, segundo o prof. Diego Aranha, a Suprema Corte decidiu que a auditoria no sistema de votação não poderia se dar somente por especialistas, ou seja, todos devem ter a capacidade para provar que o sistema de votos funciona, pois o voto deve ser exercido por todos. Lá prevalece o ‘princípio da simplicidade, aqui o da complexidade’.
Se utilizássemos esse Princípio, não teríamos a necessidade de fazer, e ver, reportagens como a que coloco abaixo. É inconcebível que em pleno 2022 ainda estejamos discutindo algo que afeta diretamente a essência da democracia, o voto. Se pudéssemos computar quantas horas foram, estão sendo e serão gastas, até que se resolva isso, ficaríamos boquiabertos.
Pena que nessas horas sempre queremos ser mais que os demais. Na Inglaterra e na Espanha o voto é impresso, sem qualquer utilização de urnas eletrônicas. Há quem diga que devido ao nosso imenso território, isso seria muito custoso. Pagamos o que não poderíamos ao ter a possibilidade de fraudes.
