A quinta…
…é a mais difícil de entender: somente há democracias fortes se as penas e multas também forem correspondentes e servirem para inibir futuras infrações, não para incentivá-las. Pensar que todos deveriam possuir uma ética tal que fosse o suficiente para que pudéssemos viver bem é utopia, e você está sendo infantil uma segunda vez. O valor à vida e o respeito ao outro se espelham nas leis. Leis confusas, com penas fracas, conduzem a uma sociedade frágil e injusta. Toda sociedade desenvolvida persegue a corrupção como sendo o seu maior problema. Qualquer outro tema é posto em segundo plano, e aqui, por favor, não entenda que não é dada a devida atenção aos demais problemas, somente que a corrupção é fortemente combatida. O dinheiro arrecadado através dos impostos é enormemente considerado.
Cabe aqui uma ressalva pois quando se menciona ‘leis duras‘ alguns podem entender como ‘pena de morte’. Por favor, não exageremos. O equilíbrio sempre foi e continuará sendo o divisor entre o brando e o excessivo. Hoje somos demasiadamente brandos com os infratores, e aqui não estamos falando de trombadinhas, pois esses são os que menos nos causam prejuízo. O problema maior é aquele oriundo de pessoas poderosas, que permitem, aceitam e promovem os pequenos delitos, pois se esses não existirem, o delas ficará em evidência. Entendeu? Mesmo? Compreendeu a razão pela qual alguns políticos defendem os trombadinhas?
Uma outra reserva com relação ao tema das leis é que deveremos observar mais atentamente os candidatos em épocas de eleições. Considerando que as leis, suas penas e a oportunidade exagerada de defesa para o acusado, são um grande problema, veja quantos tocam nesse tema, em uma reforma do tudo que envolve o Judiciário, visando diminuir seu custo e o menor tempo de vida dos processos. Se você encontrar um único candidato falando sobre esse assunto e explicando ou dando exemplos dos absurdos existentes, poderemos dizer que ele possui boas intenções. Se irá conseguir cumpri-las, já é outro tema.
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