Uma pensão igual ao último salário de 30 mil reais
Vamos imaginar que esse funcionário tenha tido 7 mil reais como 1º salário e 30 mil como último, tanto quanto a sua pensão.
O total de sua conta no INSS, de 762 mil reais, seria suficiente para cobrir apenas 28 meses de pensão, ou seja, 2 anos e 4 meses.
Se ele vivesse até os 100 anos, o aporte do Estado teria que ser de 10,6 milhões de reais, ou 6,4 milhões, caso se descontasse tudo o que foi e será pago de IRRF até lá.
Comparando essa situação com a do estudo 7, visto no apartado anterior, podemos chegar a uma curiosa situação de que o gasto do Estado com esse funcionário é x vezes mais do que o gasto com o trabalhador vinculado à CLT. É x pois não se multiplica ou divide por zero (você se lembra que se consideramos o que foi pago de IRRF, o trabalhador vinculado à CLT não provocaria qualquer aporte do Estado, mesmo estando com 100 anos?)
Dessa maneira somente podemos dizer que esse tipo de trabalhador é 6,4 milhões mais caro do que o trabalhador vinculado à CLT.
Outra maneira de entender o que ocorre nesse caso é que enquanto na ativa, esse trabalhador custou um total líquido de 3,4 milhões de reais, porém na sua aposentadoria, para o cálculo de até os 100 anos, custará mais 6,5 milhões de reais, ou seja, o Estado, nós, pagaremos quase o dobro na sua aposentadoria.
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