Uma pensão de 21 mil reais
Vamos imaginar que esse funcionário tenha tido 7 mil reais como 1º salário e 21 mil como último, o que significa que sua pensão bruta também será de 21 mil reais.
O Estado somente não aportaria nada à sua pensão se ele falecesse aos 67 anos e 8 meses.
Para os seus 100 anos o Estado terá que aportar 7,3 milhões de reais, porém se transferíssemos o montante pago como IRRF a sua conta no INSS, o aporte do Estado seria de 4,4 milhões.
Seria zero somente se a pensão parasse de ser paga aos 75 anos.
Comparando com o trabalhador vinculado à CLT, poderemos ver que para os seus 100 anos, já considerando o que foi pago de IRRF, a diferença de aporte do Estado é de mais de 4 milhões, o que significa que para esse último salário bruto, de 21 mil reais, o funcionário público:
– dá um gasto igual a 12 vezes o que proporciona o trabalhador vinculado à CLT.
Difícil será saber quantos casos idênticos a esse temos em todo o Brasil, mas seria interessante que imaginássemos que não é pouco, considerando o salário do funcionalismo público e a quantidade de funcionários que há.
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