O que é?
Difícil é defini-la.
A partir do momento que nos deparamos com um sem números de palavras ou expressões ligadas ao tema —tais como, sexualidade, sensualidade sexualizada, nudismo, obscenidade, pornografia, erotismo, arte erótica, atrevimento, recatamento, purista, moderno, lubricidade, volúpia, lascívia, luxúria e algumas outras, onde não é tão fácil identificar onde termina uma e começa a outra—, o mínimo que poderemos pensar é que deveremos ser espertos o suficiente para entender o que estamos vendo e o que está por trás do que se mostra.
Para muitos, causar impacto é uma necessidade de sobrevivência, é marketing, é dinheiro, e que pode ser com ou sem nenhuma ética.
A sensualidade e o erotismo podem andar quase juntos, pois a linha divisória entre um e outro é muito tênue. O falar macio, o andar com rebolado e de forma tranquila, o olhar com os cantos dos olhos com um sorriso, enfim, um sem-número de atitudes podem ser sensuais, e se são um pouco exageradas, já podem ser consideradas eróticas. O pornográfico seria quando toda a cena é exposta, sem nada a esconder, o que poderíamos chamar de grotesco, feio.
Poderíamos dizer que um corpo nu pode ser sensual, se o contexto é apropriado. É muito sensual ou até erótico se se mostra com biquini em uma festa, mas é absolutamente normal se está numa praia. Porém, há cem anos, onde o biquíni não havia sido inventado, a situação seria bem diferente se alguém tivesse a ousadia de usar algo semelhante em uma praia.
É essa ‘evolução’ na maneira de se vestir que causa nos jovens uma confusão de ideias e pensamentos, onde o erótico passa a ser somente sensual, principalmente porque para eles esse contexto histórico não existe, ainda não leram nada sobre isso e muito provavelmente não irão ler.
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