Se o homem deve ser tão considerado quanto a Nação, temos que admitir que devem ser todos e não somente alguns. Isso é começar a pensar em se dar o devido valor e respeito a todos, não somente aos privilegiados. (E veja que não estou falando de Socialismo, embora entenda que o verdadeiro conceito do Socialismo se inicia nisso). Poderemos ver que com essa simples forma de pensar, ficará muito mais fácil a determinação de um imposto de renda mais justo a todos.
O que reforça essa tese, a de juntarmos o IRRF e o INSS para analisarmos o problema, é o fato de que países desenvolvidos —mas atualmente sem recursos naturais— possuem um imposto único entre 10 e 21%, e um IRRF muito alto, como Dinamarca e Suécia. Porém aqui, o que poderia ser o imposto único gira em torno de 30 a 50%, e o imposto de renda a 30%, mas com péssimos serviços públicos, ou seja: não há justificativa para termos tanto o IRRF quanto os demais impostos tão altos.
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