5. Os ensinamentos de Jesus
Se citar os Dez Mandamentos já causa polêmica, mencionar Jesus será como espantar a todos os fantasmas ou demônios, e talvez seja isso mesmo que estejamos necessitando, mas com relação aos corruptos. Como seria uma Constituição se também citasse os ensinamentos de Jesus? Será que deveríamos ‘misturar as coisas’? Penso que sim!
Em uma Constituição deve estar representada a forma de viver de uma sociedade, o respeito e valor de cada indivíduo e também do coletivo. Portanto, se conseguíssemos aumentar esses valores, pois os ensinamentos de Jesus sempre foram nessa direção, penso que não teríamos lugar a tantos desentendimentos, como hoje temos.
Se examinarmos mais detalhadamente a situação atual, onde vemos manifestações grotescas tentando dissolver os valores morais de qualquer sociedade, onde não se respeita as imagens e devoção que o religioso tem, eu diria que a inclusão desses bons ensinamentos seria muito mais do que apenas uma tentativa de um bom caminho. Seria como pegar um atalho e tentar recuperar o tempo malgasto.
Antes que algum leitor veja nisso uma frouxidão nas atitudes que poderemos ter no dia-a-dia, digo que não é interessante que confundamos os ensinamentos para uma sociedade justa e a forma que deveremos plantear a defesa nacional. Como vemos todos os dias, ainda há ditadores que não pensam duas vezes em declarar guerra ou exigir a submissão do seu povo, ou a do povo ao lado, para se perpetuarem no poder, e isso não pode ser esquecido, devendo, inclusive, ser fortemente combatido.
Portanto, penso que os ‘ensinamentos de Jesus’ também devem ser mencionados.
Uma vez tendo mostrado a maioria dos nossos entraves e esclarecido alguns temas, vamos ao cerne do nosso problema: a Constituição de 88.
