Próximos a uma separação, a quantidade de homens e mulheres que participam em cursos para casais, e aí aprendem que o pensamento do outro sexo é muito diferente do seu, mostra que nunca foram bem orientados e tampouco leram bons livros sobre o tema, livros esses que tiveram vários anos de pesquisa e elaboração.
Como já salientado, temos também a mídia que utiliza a sensualidade como forma de atração aos seus programas, em qualquer horário, para qualquer faixa etária, o que é muito mais grave, e que atrai a atenção das crianças, principalmente, ‘fazendo com que não dêem trabalho aos pais’ —podem não dar trabalho no momento, mas para o futuro, ninguém poderá dizer o mesmo.
O quanto a mídia faz isso propositadamente, devido ao dinheiro que recebe direta ou indiretamente de interessados, sempre vinculados à quantidade de telespectadores que deseja atingir, logicamente que não poderemos afirmar nada, mas é necessário observar se está sendo exagerado ou não, se está sendo muito ‘moderno’ ou não, pois moderno, ao mesmo tempo que pode demonstrar liberdade, também pode transmitir irresponsabilidade ou libertinagem.
O importante é entender que tudo tem limite, e a sensualidade, a origem de tudo isso, muitas vezes é usada como se esse limite não existisse, principalmente numa sociedade onde, infelizmente, repetimos, o estupro ainda existe.
Quem aproveita mais a vida? Aquele que sem ter muito conhecimento se arrisca desde cedo ou aquele que controla seus ímpetos? Esse último tenta entender melhor a situação, a natureza humana de cada sexo, a sociedade, os desgostos e acertos na vida, e por isso não se arrisca tanto.
Quanto ao aborto, cabe aqui uma segunda observação: é aceito em alguns países por não ser entendido como um crime contra um ser que já está em formação, e por tentar dar aos jovens a oportunidade de continuarem suas vidas sem a inclusão de uma criança. Se aceita que ele seja praticado por justamente esse ser ainda estar pequeno, por não falar nem chorar, contrariando a tese de que a vida se inicia a partir da concepção, tese essa mais facilmente entendida no meio religioso. Para os não religiosos, nossa sugestão é não se arriscarem, pois se essa tese estiver correta, terão cometido um crime. E se para qualquer crime há uma punição, para esse, qual seria? Cuidado! Não vale a pena arriscar tanto!
Sexo é bom e com responsabilidade é maravilhoso, pois faz com que a sensação do medo do ‘e agora?’ não exista!