Sendo realistas e analisando a situação friamente, discorreremos sobre a jovem e o jovem que se anteciparam em uma etapa da vida, e vamos usar como exemplo o mais corriqueiro deles, que é a gravidez antes de ter concluído uma formação profissional e que seguramente levará ao desaparecimento do tempo livre, que malgastaram (ou ‘muito bem’ gastaram).
Se todos temos que trabalhar para viver, nada melhor do que tendo uma profissão ou ofício para iniciarmos nossa vida com os nossos próprios pés, conseguindo uma independência social, financeira e familiar, três condições que proporcionam uma enorme diferença na alegria de viver, pois ajudam a não se submeterem a qualquer mau trato ou desrespeito por quem quer que seja, sendo esse o próprio companheiro ou não.
Essa gravidez, repetimos, pode se dar desde os 13 anos, por exemplo, e se foi através de um ato consentido, mas não muito bem pensado, somente poderemos dizer que os participantes não entenderam como funciona a natureza, pois ela é ‘sábia’ e atua nos mínimos deslizes. Por um lado, temos os jovens que querem viver, serem felizes, serem adultos, terem liberdade, e por outro lado temos a natureza que quer continuar a espécie e aproveita qualquer oportunidade para isso. Se entendêssemos assim os dois lados, com uma visão um pouco descontraída, veríamos que temos que ser espertos e não cair na ‘armadilha’, mas como vamos fazer isso se temos somente 13 anos? Com 20 ou 30 já é difícil, imagine com 13. Seria melhor ensinarmos tudo a eles desde cedo e deixarem decidir suas vidas? E se algo sai mal? Aborto? Ou os avós assumem a criação do neto?
Para defender as mulheres, as quais, nessa relação, são as que mais sofrem, temos duas perguntas:
- A garota tem conhecimento da porcentagem de rapazes que, por não quererem assumir seus filhos, e muitas vezes apoiados por seus familiares, se recusam a dar seus nomes e a não pagarem pensão?
- Ou mesmo dando nome e pagando algo, as mulheres têm idéia de quantos desses pais genealógicos não querem contribuir com as horas que deverão ser dispensadas durante o crescimento do filho?
Penso que não!