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E3.  Mais adrenalina

Para ajudar você a pensar, ou a se encolerizar, saiba que a população brasileira prestes a se aposentar, representa ao redor de 15% do total, e para cada um desses, há somente 7 brasileiros trabalhando, e essa relação está diminuindo ano a ano.

E a conclusão a que se chega é a de que essa hipótese, a da pensão sendo paga pelos colegas de trabalho, somente é veiculada por aquele que nunca fez qualquer conta. Essa idéia é a mais absurda que se poderia esperar de alguém que possui o ensino fundamental.

Para que você tenha uma idéia do absurdo a que esses números nos levam, suponha um crescimento médio anual de 2%. No 36º ano teríamos crescido somente o dobro (1,0236 = 2, ou seja, 100%), e isso significa que o trabalhador teria somente um companheiro complementando sua pensão e que acabou de ser admitido.

Suponha também que devido somente a sucessivas promoções, sem inflação, a diferença entre o primeiro e o último salário seja de 4 vezes. Como não há inflação, esse recém-contratado deverá ser admitido com o primeiro salário daquele que está se aposentando e aí, sua contribuição, que é de 10% de seu salário, irá representar somente 2,5% (10/4) da pensão daquele que está saindo, faltando os demais 87,5% (100 – 10 – 2,5). Isso representa que o Estado complementa com 87,5% da pensão do beneficiado. Surpreso novamente?

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