Estes são os princípios que estabelecemos para a determinção da proposta.
- O ser humano não pode ser afetado em sua dignidade, justamente num período da vida onde o corpo não é o mesmo, e muitas vezes também sua mente, o seu raciocínio.
- O ser humano somente se sente no direito de reclamar se paga algo sobre o mesmo. Se ‘ao cavalo dado não se olha os dentes’, pagando algo de IRRF, já o faria sentir-se no direito de reclamar.
- Observe que o contrário, o não pagamento de IRRF, faz com que não haja união para uma solicitação do bem-comum, não haja maioria reivindicando algo em benefício de todos.
- Devido à maioria dos trabalhadores, hoje, não receber mais do que 2 salários mínimos e portanto não pagar IRRF, não se consegue maioria para alterar qualquer coisa.
- A lei deve ser a mesma para todos, e os direitos adquiridos devem ser considerados, ou para todos ou para ninguém, não somente para alguns, quando conveniente.
- O aposentado não poderia se encontrar em situação tão vexatória, havendo situações tão díspares, justamente em um período da vida onde já não se pode fazer muita coisa para mudá-la.
- O Estado não pode ser mais importante do que o Homem. Esse modelo de administração pública afugenta as pessoas, principalmente agora com a globalização.
- Como já foi citado no tema da aposentadoria, o que traz divisas ao país é a ciência e com o modelo que temos hoje, adeus ciência, tecnologia, progresso.
- O salário mínimo deveria possibilitar que o trabalhador pudesse suprir suas necessidades mínimas. Tê-lo com o mesmo valor em todo o território nacional, me parece mais uma utopia do que uma tentativa de se diminuir o desnível social.
- A prova disso é que já estamos com essa determinação por 34 anos e nada conseguimos. Há regiões onde ou o trabalhador aceita o que oferecem ou fica sem trabalho.
- O salário mínimo deveria ser o mínimo que o trabalhador necessita ter em mãos, já considerando os descontos de IRRF e a contribuição ao INSS. Hoje, ele vale menos do que 10 quilos de filé-mignon, e não vá me dizer que pobre não deve comer filé-mignon.
- Se o Estado declara que o pagamento do IRRF é muito importante, ajudaria muito se também o fizesse em relação a aposentadoria, pois a pensão justa é um direito.
- O IRRF deve ser tal que o trabalhador possa pagar uma pensão para si, privada ou não, condizente com o que recebia como salário e poder viver com o restante.
- A regra da aposentadoria deveria ser a mesma para todos, sem qualquer exceção, inclusive, e principalmente, aos que pertencem aos Três Poderes. Querer que alguém entenda o que se vive e sente na rua, somente olhando desde a janela da sua cobertura, sinto muito, mas isso é ser infantil, pueril, imaturo e até mesmo irresponsável.
- Aprenda a perdoar corretamente dizendo não somente ‘eu te perdoo’, mas sim “eu te perdoo sim, mas primeiramente corrija teus erros, repare o prejuízo causado e se for o caso, se demita”. O que tem a ver esta conduta com a proposta de um IRRF mais justo? Tudo! Se transformássemos esse pensamento em uma conduta, se estivesse dentro de nós a todo instante, nossa sociedade seria outra.
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